domingo, 29 de setembro de 2013

A tentativa da estação


A primavera voltou, tudo o que atormentava foi embora com o inverno rigoroso, dando lugar à brisa suave, a nova tentativa da estação, que chegou arrancando sorrisos, sinceros, repletos da alegria encontrada no jardim florido. A fase, o precipício, tornou-se pó. Um pó inofensivo que levado pelo vento, não derramará lágrimas, não atormentará a mente confusa, libertará a garota que esteve presa pelos sentimentos descobertos em meio ao orvalho congelado.
Como era lindo o céu com suas estrelas resplandecentes. Oh, como era bom para seu estado de espírito contemplá-las, estar livre para viver, conhecer novos lugares, apaixonar-se outra vez.

terça-feira, 24 de setembro de 2013

Vale a pena ler de novo #2

 Olá escritores de plantão! Hoje darei continuidade ao nosso ''projeto'', espero que gostem do poema da vez. Bom, estarei bastante distante do Sendo Escritora, os motivos são escolares. Logo voltarei com novos escritos, se Deus quiser :)   

Poderíamos

Poderíamos andar em baixo daquelas árvores
Que com a mudança de estação
As flores cairão ao nosso lado

Poderíamos deitar na relva
Que parece sombria à noite
Mas ao seu lado tudo fica resplandecente

Poderíamos viajar juntos
Conhecer nossos lugares
Seus lugares preferidos

Poderíamos ver a neve
Tirar fotos ridículas
Só para marcar o momento

Poderíamos tomar um chá
Não por que eu gosto
Mas para diminuir quem sabe

A gripe que adquirimos
Após fazer dois anjos na neve
De mãos dadas a cantar

domingo, 22 de setembro de 2013

Vale a pena ler de novo

Olá escritores!
Hoje trago um poema que já foi postado no blog, na época que não tínhamos um número grande de leitores. O cobertor da minha infância é muito querido por mim, por este motivo que trago-o novamente ao Sendo Escritora. Espero que gostem ;)

 O cobertor da minha infância 

Naqueles dias chuvosos
Que tudo está úmido 
Tudo está gelado 
A neve caia lá fora
Crianças pediam agoniadas 
Implorando para brincar 
Naquela neve fria
Que descia como anjos
Do céu
Eu somente observava
Era o primeiro ano que via a neve
Aqueles floquinhos gelados 
Era tudo novidade
Um espetáculo da natureza
Na minha infância não tinha neve
Na minha infância eu corria na grama
Me deitava naquele verde e levantava rápido
Para que os bichinhos não viessem em mim
Observando essa neve 
Segurando uma xícara de chá
Enxergo pela janela 
Pássaros com gorros e luvas
Bailando no cobertor branco
E eu sonhando atrás do vidro observando 
Lembrando do meu cobertor verde e aconchegante
Da minha infância

quarta-feira, 18 de setembro de 2013

Diga-me


Diga-me se aceitará meu amor doente
Meu amor dormente
As crises de identidade
Diga-me se aguentará os chiliques noturnos
O torpor depois da tempestade

Diga-me se leria meus poemas confusos
Se deixaria a luz ligada antes de dormir
Se seria capaz de me abraçar todas as noites
Silenciando-me
Amando-me
Tirando-me dos devaneios
Transformado muitas vezes em um texto deprimente

                                                   

terça-feira, 17 de setembro de 2013

[TAG] Complete as frases!

Olá  leitores ;D 
Hoje não postarei um texto e sim responderei uma Tag ( saudades de responder Tags) que foi indicada pela Val do blog  Lendo, Imaginando, Vendo e descobrindo, muito obrigada Val! Fiquei muito feliz por ter lembrado do Sendo Escritora.
Então vamos lá!




Regras:

1) Completar todas as frases;
2) Repassar para 6 pessoas e avisá-las;
3) Ao completar as frases, você pode optar por manter as mesmas ou inventar outras.

• Sou Muito... caseira 

Não suporto... falsidade 

Eu nunca... fui para Praia 

Eu já... me afoguei na piscina da chácara do meu tio

• Quando criança... costumava cantar em frente a minha casa

• Neste exato momento... estou com uma vontade imensa de comer brigadeiro

• Eu morro de medo... de altura

• Eu sempre gostei de... escrever

• Se eu pudesse... não seria ansiosa

• Fico feliz quando... converso com quem eu amo

• Se pudesse voltar no tempo...não me deixaria enganar com amizades 

• Adoro... dormir

• Quero muito... encontrar alguém que mude minha vida

• Eu preciso... aprender a ter paciência

• Não gosto... que fiquem no meu pé

Blogs indicados:

Chá de boneca
 
 

 

sábado, 14 de setembro de 2013

Minha melhor amiga



Mais uma manhã em frente ao computador, tudo parecia tranquilo, ainda estava de pijama, apesar de seus pais tentarem fazê-la se vestir corretamente para um sábado em família. O dia anterior havia sido cansativo, durante a semana se distraiu e acabou dormindo tarde, fazendo com que estivesse sonolenta e rabugenta. Mas apesar disto, a sexta-feira, a famosa sexta- feira foi agradável, teve a oportunidade de ler um livro que até então estava super famoso, não era para tanto a ‘A culpa é das estrelas’ encantou-a.
Era o tipo de livro que Yasmin tinha prazer em ler, que retratava o que ela mais sonhava, um amor puro e verdadeiro que não precisava estar no topo das paradas para ser eterno. Entretanto, estava decidida que esta não era a hora, pelo simples fato de seu príncipe encantado não ter dado as caras. 
Os sapinhos haviam aparecido, Yasmin não sentia nada por eles, eram conhecidos que sei lá por que gostavam dela, uma pessoa nada especial, comum que se encontra em qualquer lugar, se procurasse acharia até melhor. Não poderia negar que tinha um menino muito bonito que via todos os dias, no começo achava-o incrível, o tipo de garoto que ficaria horas e horas papeando, sem saber qual era o assunto principal, que tinha dado começo a conversa.
Eu a conhecia muito bem, eu era o tipo melhor amigo, que ela não percebia que era completamente apaixonado por ela, passava horas em minha casa jogando conversa  fora, como me encantava em suas palavras, com seus cabelos bem penteados, que não se comportavam como ela queria.
Yasmin era o tipo de garota tranquila, que vivia em seu mundo, o mundo do amor, das histórias românticas. Costumava me fazer assistir os filmes que foram feitos baseados em seus livros preferidos, escritos por um tal de tio Nick, eu ainda não sei o nome dele apesar de Yasmin ter me falado milhares de vezes, zangada, contestando minha falta de atenção. Mas como poderia prestar atenção se minha melhor amiga estava linda ao meu lado de pijama? Sem nenhuma maquiagem, apenas sendo a menina que eu conhecia desde menino.

sexta-feira, 13 de setembro de 2013

Poesia e livro Claudia Schroeder

Olá leitores!
 Faz algum tempo que ganhei um livro de poesias, meu primeiro livro de poesias!! Seus poemas são simples, escritos pela Claudia Schroeder ela é publicitária e poetisa. Nasceu em Santo Ângelo, interior do Rio Grande do Sul, a cidade que eu nasci e moro, bom não é tão interior assim hahaha.
Eu adorei este livro e a autora, me identifiquei bastante. Acreditam que ela publicou seu primeiro livro aos 14 anos? Além de ganhar vários prêmios, seu talento é muito grande. Achei demais, muitas pessoas me incentivam a publicar  um livro, bom eu não sei se eu escrevo bem o suficiente, mas enfim para o post de hoje trago o poema mais bonito e adorado por mim. Espero que gostem.



No beco
 
Um beijo no ouvido
um te amo escondido
uma piscadinha ao vento
um encontro ao relento.
Reze para que só a lua
cheia e nua
tenha sido
testemunha



quarta-feira, 11 de setembro de 2013

Projeto: Eu me amo!

Olá escritores!
Conheci um blog muito bacana, o Diários de Lindy quando estava visualizando os posts me deparei com este ótimo projeto, que levanta nossa auto estima. Eu sei que o Sendo Escritora é um blog de textos, mas é sempre bom dar uma descontraída, não é? 
Então vamos lá:





O projeto consiste em 4 itens:
- Postar 5 fotos suas que acha que está bonita;  - Citar 5 coisas que acha que poderia melhorar em você; - Depois 10 coisas que você goste (fisicamente ou não); - Pedir para que seus leitores digam o que mais gostam em você;








5 Coisas que poderiam melhorar:

Meu cabelo, minha alto estima, minha paciência, meu nariz, meus dentes.


10 Coisas que gosto em mim:


Minhas covinhas, meus olhos, minhas bochechas, minha mania de escrever, minhas unhas, minhas sobrancelhas, Minha alegria ( que ás vezes é abalada), minha simpatia, minha preocupação com os estudos, minha facilidade em conversar.



E aí o que vocês mais gostam em mim?  Espero que tenham gostado, 

Beijos 

segunda-feira, 9 de setembro de 2013

Falando sozinha

Boa noite meus queridos escritores! A cerca de três dias atrás estava deitada na minha cama, ouvindo música, algumas eram bem sentimentais, fazendo com que me desce uma vontade imensa de escrever esta carta. Bom, sinceramente eu não sei de onde veio estas palavras, pois nunca passei por nenhuma experiência parecida. Eu gostei desta carta, pois remete um amor tão sensível e verdadeiro, tão esperado por mim. Espero que vocês gostem, confesso que ela ficou muito extensa, mas vale a pena ler hehe, se não gostarem por favor me contem ;) Beijos, Nati.

                                   Falando sozinha



            Seu beijo doce se foi, como um trovão amaldiçoado. Você foi como o clarão antes do raio assustador. Como a brisa refrescante antes da escuridão daquelas noites escuras, em que meus medos se transformavam em formas assustadoras, andando pelas ruas, fazendo com que meu coração saísse pela boca, mas você estava ali e nada chegaria perto para me prejudicar, seus dedos estavam entrelaçados aos meus. Você foi por tanto tempo meu garoto preferido, meu sonho, minha felicidade.
Agora o que me resta é lembrar de tudo o que me faz acreditar que foi real, que você foi real. Você sempre estará na minha memória, sua risada rouca e abafada ecoa em meus ouvidos me causando aquele arrepio casual, aquele, meu amor, que você sorria ao ver como você me deixava a tocar minha pele, a beijar delicadamente minha bochecha. Você se lembra? Bem, eu me lembro como poderia esquecer? Eu ainda sinto seu beijo calmo me tirando da realidade, oh como eu sinto sua falta!
Eu me pergunto Rodrigo se você está me protegendo, se eu poderia sentir seu toque novamente, se é possível ouvir seus passos vindo ao meu encontro, eu preciso desesperadamente de seu abraço protetor. Por favor, me diga que isso não passa de um pesadelo de uma garota agitada. Você diria? Eu sei que diria.
Eu preciso olhar em seus olhos escuros como a noite, só esta noite. Me acorde e me diga que o café está servido, que isso tudo é uma mera mentira, contada para assustar crianças arteiras.
Estou aqui na frente deste papel manchado por lágrimas, falando sozinha. Quem diria que aquela menina forte, metidinha, estaria aos pedaços? Quem diria que você ia me transformar em uma garota tão frágil, totalmente perplexa por seus encantos? Eu ainda sou a Mariana que você conheceu aquela menina que morava no final da sua rua, só que agora não tenho mais 17 anos, um ano se passou, estou prestes a ir para faculdade, realizar meu sonho, mas o que importa se eu não tenho mais você? Não tenho mais meu Capitão Rodrigo?
Se você soubesse que estou escrevendo em vão, você se indignaria. Você não suportaria ver meus olhos, seus olhos acabados. Eu sei que você não verá e muito menos lerá. Você não acreditaria se eu te contasse, que após receber a notícia que você tinha ido, tinha partido, eu liguei para seu celular, liguei tantas vezes acreditando que você atenderia e eu ouviria sua voz. Não foi sua voz que eu ouvi, foi a voz gravada, aquela voz chatinha da sua operadora dizendo que seu número não existia, assim como você. Mas digitar seu número, fazia-me sentir mais viva, me fazia lembrar das vezes que passamos horas conversando, me fez lembrar das vezes que tocastes minha música preferida, eu não poderia ver seu sorriso, mas eu escutava sua voz suave.
Agora veja só, eu tenho o seu violão aqui a meu alcance, mas eu não consigo fazê-lo funcionar, para você era tão fácil da mesma maneira que era tão fácil te amar. Ele é uma lembrança que eu tenho, a qual olho todos os dias, o coitado tolera minhas lágrimas, que caem pesadas e dolorosas. Você não as enxuga você não me faz cócegas para parar de chorar.
Mas me diga, se você lê-se esta carta, diria que este texto que a faz existir, é bom o suficiente para ser postado no blog?
Volte e tire meus pés deste solo inútil, desta realidade deprimente, volte e me tire desta dor que deixa meu corpo doente.

sábado, 7 de setembro de 2013

Ensina-me



Oh, ensina-me a te amar intensamente
A não te querer tão desesperadamente
Ensina-me a aguentar sua ausência, sua falta de experiência
Diminua minha ansiedade
Pois assim quem sabe
Estarei pronta para dar-lhe minha liberdade
Meu amor desgovernado 




quarta-feira, 4 de setembro de 2013

Querido diário

Querido diário,

Eu sei que faz algum tempo que não apareço por aqui, mas não foi uma escolha somente minha, era preciso. Simplesmente achei melhor ficar um pouco afastada, colocando minha cabeça no lugar, eu literalmente não me conhecia, aquela nova pessoa não poderia ser eu.
Meus escritos estavam deprimentes, acaba brigando com meus pais por qualquer coisa, ficava irritada por eles me pedirem ajuda, era assustador. Eu sei e sabia que aquilo os magoava, era egoísmo de minha parte não querer ajudá-los, sendo que eles fizeram tudo por mim.
Eu só queria dormir e ouvir minhas músicas no último volume, sem me importar se prejudicaria meus ouvidos. Nada importava, nem minha sobrevivência.
No sábado saí irritada de minha casa, não me interessava em olhar para os dois lados da rua. Fui atravessando quando vi uma menina e um menino vestidos com farrapos pedindo comida a um homem qualquer, o mesmo negou e as crianças sentaram-se tristes na calçada, desoladas.
Meu coração pulou e sai do meu torpor, senti uma vontade imensa de brotar a alegria no coração daqueles pequeninos, era necessidade. Eu os ajudaria, os alimentaria.
Diário, eu não sei explicar, eu só sei que toda aquela raiva, aquela tristeza se esvaziou de mim, como se nunca estivesse existido. Sinto-me tão leve, com uma vontade imensa de escrever, escrever coisas alegres, coisas que me engrandecem.
Estou de volta, meu sorriso voltou e eu a ser feliz.
Megan Sullivan.  
São Paulo, 18 de abril de 1996.



terça-feira, 3 de setembro de 2013

Como meu amor


Palavras não ditas
a serem esquecidas
sussurros  escondidos
não ouvidos
tornam- se
como meu amor
escondido

por ti conhecido
 atendido

domingo, 1 de setembro de 2013

Ontem, dia do blog!

Olá leitores! Confesso que eu não sabia que ontem era o dia do blog, ou seja, no dia 31 de agosto. Então como ontem não pude postar, estou aqui hoje.
Esta data é muito importante tanto para os blogueiros, quanto para os leitores. Enfim, ontem foi um dia considerado muito importante para mim, por que a cerca de aproximadamente cinco meses, eu decidi que deveria parar de guardar meus textos, alguns dizem meu dom, somente para mim. Eu queria compartilhá-los, queria provocar emoções nas pessoas. Trazer alegrias a elas, conforto. No começo era de brincadeira, principalmente na infância, eu escrevi historinhas no colégio, estava na terceira série, me lembro claramente que a professora nos dava figuras e deveríamos criar nossas histórias, aquilo era uma felicidade para mim. Era assustador a capacidade que eu tinha de escrever folhas e folhas através de algumas figuras.
 Sempre tive dificuldades em relação à matemática, os números não gostam de mim hahahah. Aí a adolescência veio e eu me sentia extremamente estranha, precisava descarregar colocar para fora o que eu tinha a oferecer para o mundo.
Bom, foi aqui na blogosfera que percebi que não era só eu que tinha tantas dúvidas em relação ao presente e ao futuro, não era só eu que não tinha coragem de enfrentar meus problemas, foi aqui que me senti normal!  Foi recebendo o carinho de todos vocês que eu fui me apaixonando cada vez mais pelas letras. Eu sou uma pessoa muito sentimental, talvez eu esteja exagerando com minhas palavras e com os agradecimentos. Mas muito obrigada de coração, por me mostrarem que eu posso sim escrever o que eu sinto e que nós jovens podemos alcançar tudo que pudermos.
Parabéns por este dia!!!